Exemplo 1 | Évora, Igreja de Nossa Senhora da Cabeça, nave
Exemplo 2 | Arraiolos, Igreja do Convento dos Lóios, nave e capela-mor | Fotografia: Jorge Guerra Maio
2. Revestimento azulejar | definição de espaços
Os revestimentos a inventariar são coincidentes com o espaço em que se encontram. Todavia, há casos excepcionais, em particular nos interiores, em que é necessário ter em consideração outros factores, como as autorias, as datações ou os programas iconográficos.
Exemplo 1
Considera-se o revestimento da nave e da capela-mor com um único e não como dois conjuntos distintos, por se tratar de azulejos da mesma época e com um programa que deveria ser lido na sua globalidade e não de forma separada. Há elementos que se repetem na capela-mor e na nave, mesmo sendo a nave revestida por azulejos de padrão.
HIERARQUIA
Évora, Igreja de Nossa Senhora da Cabeça
Revestimento cerâmico da igreja
[nave e capela-mor]
Exemplo 2
Consideram-se dois revestimentos por apresentarem programas diferenciados, aplicados em anos sucessivos (1699 e 1700), apesar de terem sido executados pelo mesmo pintor (Grabril del Barco).
HIERARQUIA
Arraiolos, Igreja do Convento dos Lóios
Revestimento cerâmico da nave
Revestimento cerâmico da capela-mor