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Número / Identificador:
P-17-01008
Módulo:
4x4/4
Designação:
Camélia
Justificação:
SIMÕES - Az. Séc. XVII, tomo I, 1997 [1971], p. 44 e 91
Nota descritiva:

Padrão policromo, de contorno azul, com um centro e dois elementos de ligação. O centro é constituído por um florão de acanto cruciforme, recortado, a amarelo com motivo estrelado de oito pontas, branco. Do florão projectam-se pares de longas ramagens amarelas, com folha azul, determinando quatro reservas lobuladas que se entrelaçam nos enrolamentos de um dos elementos de ligação. Esta reserva circunscreve uma flor de cálice azul, com conta branca, rematada por trifólio amarelo, projectada a partir do florão com caule e folhas azuis e amarelas. Um dos elementos de ligação é constituído por pequena flor aberta com três camadas de pétalas semicirculares e lanceoladas azuis com rebordo amarelo e núcleo em quadrado sobre vértice, também azul com rebordo amarelo. As pétalas exteriores unem-se aos motivos de folhagem do centro. O outro elemento de ligação é formado por quatro enrolamentos azuis que determinam uma reserva hexagonal, unidos em dois lados por anel gomado azul e amarelo, que se une aos caules do centro. Esta reserva contém pequena flor de pétalas azuis e amarelas que se liga a outras duas flores semelhantes mas com bagas, no exterior da reserva, unidas por hastes comuns.

Inspirado em motivos chineses, este padrão ficou conhecido como “camélia” e foi um dos mais comuns na azulejaria portuguesa do século XVII, sobretudo no terceiro quartel da centúria (1650-1670) (SIMÕES – Azulejaria em Portugal no século XVII, Tomo I, p. 44). O motivo principal resulta da estilização de uma flor – peónia ou rosa –, que se abre em várias camadas de pétalas e cuja dimensão parece ser proporcional à passagem do tempo, uma vez que os exemplares mais próximos do final de Seiscentos ou já do início do século XVIII apresentam a “camélia” cada vez mais reduzida e envolta por uma profusão de folhagens (PAIS - Padrões (ainda) imprecisos (...), p. 144).

Ritmo Visual:
Em repetição o padrão permite a observação de três ritmos: vertical, horizontal e diagonal.
Classificação:
Padrão\com um centro e dois elementos de ligação; Florão [C]; flor (camélia) [EL]; forma com linhas rectas e curvas azuis [EL]
Ritmo visual\Em repetição o padrão permite a observação de\ritmos: verticais, horizontais e diagonais
Produção:
Portugal/Lisboa/Lisboa

Datas importantes

Iconografia

Informação Técnica

Sobre a ficha
Padrões e Molduras
Padrões e Molduras

P-17-01022| Camélia| 2x2/1|
P-17-01023| Camélia| 2x2/1|
P-17-01030| Camélia| 2x2/1|
P-17-00473| Camélia| 4x4/4|
C-17-00181| Camélia| 1x2/1|
C-17-00181-ct01| Camélia|
P-17-01085| Camélia| 2x2/1|
P-17-01086| Camélia| 2x2/1|
C-17-00183| Camélia| 1x2/1|
P-17-01088| Camélia| 2x2/1|
P-17-00472| Camélia| 4x4/4|
P-17-01004| Camélia| 2x2/1|
P-17-01042| Camélia| 2x2/1|
P-17-01051| Camélia| 4x4/4|
P-17-01006| Camélia| 4x4/4|
C-17-00166| Camélia| 1x2/1|
P-17-00233| Camélia| 2x2/1|
P-17-00212| Camélia| 2x2/1|
P-17-01002| Camélia| 2x2/1|
P-17-01003| Camélia| 2x2/1|
P-17-01005| Camélia| 2x2/1|
P-17-01007| Camélia| 2x2/1|
P-17-01009| Camélia| 2x2/2|
Referências
Monografias

Azulejaria em Portugal no século XVII. 2ª. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1997 [1971].

    - Padrões (ainda) imprecisos. A azulejaria de repetição no século XVII. Um gosto português. O uso do azulejo no século XVII. Lisboa : MNAz/Athena. 2012. pp. 83-95.

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