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Número / Identificador:
P-17-01060
Módulo:
2x2/1
Designação:
Maçaroca
Justificação:
SIMÕES - Az. Séc. XVII, tomo I, 1997 [1971], p. 32
Nota descritiva:

Padrão em tons de azul e branco, com um centro e dois elementos de ligação, criando uma malha azul. O centro apresenta uma cruz em aspa de contorno azul e azul-claro, com os braços de remate côncavo, que inscreve, sobre fundo branco, florão com núcleo quadrado branco e azul. Deste projectam-se, com pés azuis, quatro flores de cálice azul-claras com motivos azul-escuro, intercaladas por elementos florais estilizados com uma parte central escamada e pontilhada, envolvida por estrutura recortada, de pontas reviradas. Esta parte central prolonga-se, enlaçando a malha. Um dos elementos de ligação, em quadrado sobre o vértice branco e azul, dispõe florão branco recortado, de núcleo também em quadrado sobre o vértice branco e azul. O outro elemento de ligação, de formato circular, dispõe, sobre fundo branco, motivo vegetalista azul-claro com núcleo azul-escuro.

Inspirado num ornato comum da ornamentação persa, resultante da estilização de uma flor ou de um fruto (de uma magnoliácia), como defendia Santos Simões, ou com origem nos têxteis de origem turca, o padrão conhecido como maçaroca foi talvez o mais popular da produção nacional do século XVII (SIMÕES – Azulejaria em Portugal no século XVII, Tomo I, p. 41; PAIS - Padrões (ainda) imprecisos (...), p. 144). Nesta “família” das maçarocas agrupam-se múltiplas variantes, todas testemunhando o exotismo a que o gosto da época foi permeável e que também é visível na cerâmica e outros objectos da mesma centúria. No caso do P-17-01060 é ainda evidente a memória dos esquemas de enxaquetados, compartimentando os motivos em elementos geométricos. Trata-se, todavia, de um padrão raro. A variante em tons de azul e branco aponta para uma cronologia mais próxima do final da centúria ou mesmo para uma produção já do século XVIII, acompanhando a crescente predominância destas tonalidades na azulejaria portuguesa.

Classificação:
Padrão\com um centro e dois elementos de ligação; Forma em cruz com florão composto (maçaroca) [C]; formas quandrangulares [EL]

Padrão\desenvolvido em reticulado;
Produção:
Portugal/Lisboa/Lisboa

Datas importantes

Iconografia

Sobre a ficha
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Referências

Azulejaria em Portugal no século XVII. 2ª. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1997 [1971].

    - Padrões (ainda) imprecisos. A azulejaria de repetição no século XVII. Um gosto português. O uso do azulejo no século XVII. Lisboa : MNAz/Athena. 2012. pp. 83-95.

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